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quinta-feira, 21 de agosto de 2014

A esperança parou.

Durante muito tempo achei que a culpa fosse minha. E depois passei a achar que fosse sua. Mas e ela?! Te fez sofrer, te colocou no chão, dilacerou o que de mais amoroso tinha em você. E quem pagou por tudo isso?! Eu. Desejo todos os dias de minha vida que o tempo volte e que ela faça totalmente diferente, que ela dê o valor que você merece e o amor que você sempre desejou. Quanto a mim?! Continuaria aqui, sem ninguém, como sempre fui. Melhor do que estou agora, sendo punida por gostar de quem foi machucado profundamente um dia. Maldito dia em que nos conhecemos. Maldito dia em que ela disse que não te queria mais e agora faz de tudo pra te ter de volta. E eu, que nada fiz pra te prejudicar, só fiz gostar, continuo só, porém, magoada. Desculpem-me se é infeliz demais esse texto. É que hoje a esperança já não dança mais aqui. 

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Simples.

Fazer-te entender que todo o amor do passado se foi, e o sofrimento também. Que eu posso te mostrar que tudo aquilo foi lindo, mas que comigo, pode ser simples e mais bonito. Desculpa o medo, a falta de coragem. Mas é que fiquei muito tempo esperando, depois de fazer tudo pra não nos perder. Perdi. Mas se quiser e estiver pronto, agora, eu posso lhe causar dores na barriga... de tanto rir. Posso continuar de onde paramos, ou recomeçar. 

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Antes que eu pare.

Mas aí, você se vê como a décima opção. E quando as nove opções não estão disponíveis, eu sempre estou. Não estou mais.
Durante muito tempo não estive. Quando passei a estar, um turbilhão de acontecimentos tenebrosos se fizeram presente.
E não digo isso em relação a relacionamentos amorosos. Vale pra tudo, amigos, família, amores.
Ser só, tem suas vantagens.
Esse looping eterno de decepções tem que parar. Uma hora ele tem que parar. Se não parar, eu paro. E peço pra descer.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Morte.

Se afastar não torna as coisas menos piores. Não me faz sofrer menos. Não me faz te querer menos, tampouco não mais te querer. Deixa-me mais triste, mas aflita, menos calma. Quero-te feliz. Prefiro te ver morto do que distante. 

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Vivo.

Um dia, quem sabe, mas hoje, não. Hoje, ainda, é nunca.
É, nunca... Hoje, nunca.
Amanhã, quem sabe, sempre.
Quando aprendi que o hoje é mais importante que o amanhã, descobri que a felicidade é bonita, e não importa se ela vai desaparecer amanhã. Embora eu saiba que, se amanhã essa felicidade desaparecer, sofrerei, sigo imaginando que assim é bem melhor. Um dia de cada vez. 
Palavras enroladas, eu sei. Frases desconexas. Eu entendo. Isso basta. 
Hoje andarilhei pelo pensamento de renúncia que assola a minha vida, o pensamento de: "não preciso disso", coisas pelas quais passei, momentos e situações absurdas, que de alguma forma, nunca precisei, mas por elas passei. O ser-humano é um bicho burro. Ser pensante é só um mero detalhe. Racionalidade é diferente de sabedoria e inteligência. Enfim. Pensei durante horas e não cheguei a conclusão. Vai ver, certas coisas acontecem pra não serem repetidas. Ledo engano. As repito circularmente na minha pequena existência. 
Vim pra cá não sei pra que. Existo não sei por qual motivo. Nem sei se é viável existir. Mas já que aqui estou, vivo. Mas, hoje, ainda, é nunca. 

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Especial.

Toda a minha vida eu fiz de tudo pra ser especial...
Pra ser o orgulho. Me formei na escola como a melhor aluna. Me formei na faculdade com uma das melhores notas, trabalho com o que amo, sou elogiada diariamente. Faço outra faculdade, que também amo. Trabalhei desde cedo pra alimentar meus vícios, roupas e saídas. Fui podada a vida toda por ouvir o que ouço, vestir o que visto e falar o que falo. Fiz o certo pra você, pra que hoje pudesse pelo menos receber um "bom dia" agradável. Mas nada foi o suficiente. Obrigada por nada. Aliás, obrigada sim. Por hoje eu ser assim. Azeda, brava, descontar nos outros o que nada tem a ver com eles. Adoro ser o que me tornei, irônica, mau-humorada.Tentei, realmente, tornar as coisas mais agradáveis. Até bilhetinhos, fotos e etc... Pra que?!
Se a sua vida não foi como você planejou, não queira planejar a minha. Não queira que eu seja você. Se você se tornou esse lixo amargo, essa merda de pessoa, foi por culpa SUA. Você tem mais filhos pra descontar. Me escolheu por que? 
Hoje, asseguro. Mudei. Pra melhor. Me recuso a ser como você. Meu erro foi sempre abaixar a cabeça. Fazer tudo certinho. Mas fiz por mim. Só que fiz mais por você, coisas que eu não faria por mim e nem por ninguém. Deveria ter feito nada. Deveria ter ido embora como todos foram. Mas eu fiquei. E seu protegido?! Também vai embora. E eu vou continuar aqui.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Sinto.

Não tenho feições delicadas, tampouco sou delicada. Bruta, grossa, estúpida. Mas sinto. Sinto não saber o que dizer, sinto não demonstrar, sinto não me fazer entender. Entender que nem sempre fui assim, grossa, bruta e estúpida. Meus olhos marejados de tanto sentir e não conseguir transceder, são prova do que vejo, do que desejo ver e nunca vou ver, do que preciso ter e nunca vou ter. Os sonhos já não são mais sonhos, são utopias. Distância. O que vejo são meras ilustrações do desejo de ser feliz. A concreticidade não existe. Mas ainda assim, sinto. Do fundo do meu ser esdrúxulo, estúpido e indelicado: sinto mais do que queria, demonstro menos do que deveria.