Páginas

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Vivo.

Um dia, quem sabe, mas hoje, não. Hoje, ainda, é nunca.
É, nunca... Hoje, nunca.
Amanhã, quem sabe, sempre.
Quando aprendi que o hoje é mais importante que o amanhã, descobri que a felicidade é bonita, e não importa se ela vai desaparecer amanhã. Embora eu saiba que, se amanhã essa felicidade desaparecer, sofrerei, sigo imaginando que assim é bem melhor. Um dia de cada vez. 
Palavras enroladas, eu sei. Frases desconexas. Eu entendo. Isso basta. 
Hoje andarilhei pelo pensamento de renúncia que assola a minha vida, o pensamento de: "não preciso disso", coisas pelas quais passei, momentos e situações absurdas, que de alguma forma, nunca precisei, mas por elas passei. O ser-humano é um bicho burro. Ser pensante é só um mero detalhe. Racionalidade é diferente de sabedoria e inteligência. Enfim. Pensei durante horas e não cheguei a conclusão. Vai ver, certas coisas acontecem pra não serem repetidas. Ledo engano. As repito circularmente na minha pequena existência. 
Vim pra cá não sei pra que. Existo não sei por qual motivo. Nem sei se é viável existir. Mas já que aqui estou, vivo. Mas, hoje, ainda, é nunca. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário